Flor do jardim de meu sonho,
Diga o que preciso para tê-la em meus braços,
Provar seu sabor, tocar a corola sem embaraço
Sinto gotas de seu perfume
Que vêm como lágrimas ardentes
Tiram minha vivacidade e põem meu coração doente
Gotas de glória, glória oculta
Venustidade agressiva
Que a meus olhos insulta
Torna o dia um inferno
Com o frio cruel do inverno
Seu todo é tudo em cada olhar, caminhar e deslizar
Sei que sou algo
Mesmo me sentindo nada
Permaneço exilado nesta débil madrugada
Sabendo que querer e poder nunca se encontrarão
Reconhecendo minha ingenuidade por almejar seu coração
Procurando razões para dizer-lhe "Não"
Mario Sergio e Antero Pereira
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