Bobinha, você nem imagina
que a minha alma fascina
Nem imagina que o meu coração,
tão pouco usado, tão pouco acordado,
agora sofre um bocado por se render à razão
Maldita seja a razão!
Mario Sergio
domingo, 19 de dezembro de 2010
Jóias de marfim
Nos mundanos desejos,
se encontram divinos ensejos
para a purificação do ser
Tenha, mas não viva querendo ter
Morra quando necessário, não quando deveria viver
Somente assim os momentos ruins serão como jóias do mais puro marfim
Mario Sergio
se encontram divinos ensejos
para a purificação do ser
Tenha, mas não viva querendo ter
Morra quando necessário, não quando deveria viver
Somente assim os momentos ruins serão como jóias do mais puro marfim
Mario Sergio
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
A luz nasce bela nas trevas
Onde houver trevas, a luz nascerá bela
Não é balela de um sonhador,
onde houver trevas, a luz nascerá bela
Sei disso, pois já estive no Inferno,
já estive no outono e também no inverno
A minha alma já teve fome, sede e frio,
já conheceu o todo e o vazio
Então digo sem medo,
não é engano ledo:
"Onde houver trevas, a luz nascerá bela"
Mario Sergio
Não é balela de um sonhador,
onde houver trevas, a luz nascerá bela
Sei disso, pois já estive no Inferno,
já estive no outono e também no inverno
A minha alma já teve fome, sede e frio,
já conheceu o todo e o vazio
Então digo sem medo,
não é engano ledo:
"Onde houver trevas, a luz nascerá bela"
Mario Sergio
Viver é...
Viver é sorrir e é chorar
Viver é querer sair e é querer ficar
Viver é alegria, é tristeza, é feiura, é beleza,
é a jóia de ouro da Natureza
Viver é simples. Pra que complicar?
Beije a sua moça, baile com ela no ar
Seja feliz, o infeliz não pode cantar
E quem não canta seus males não pode espantar
E quem não espanta seus males não pode viver,
não pode saber que o melhor da vida é amar
Mario Sergio
Viver é querer sair e é querer ficar
Viver é alegria, é tristeza, é feiura, é beleza,
é a jóia de ouro da Natureza
Viver é simples. Pra que complicar?
Beije a sua moça, baile com ela no ar
Seja feliz, o infeliz não pode cantar
E quem não canta seus males não pode espantar
E quem não espanta seus males não pode viver,
não pode saber que o melhor da vida é amar
Mario Sergio
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Anjo não sou
Queria ser um anjo, um semeador
de alegrias sinceras, de alívios a dor,
mas sou um simples humano,
frágil, tolo, cheio de engano
Me falta amor
Quem sabe um dia eu possa ser um ser celestial
Quem sabe um dia eu possa ser um dos inimigos sinceros do Mal
Quem sabe...
Só Deus sabe!
Mario Sergio
de alegrias sinceras, de alívios a dor,
mas sou um simples humano,
frágil, tolo, cheio de engano
Me falta amor
Quem sabe um dia eu possa ser um ser celestial
Quem sabe um dia eu possa ser um dos inimigos sinceros do Mal
Quem sabe...
Só Deus sabe!
Mario Sergio
Me faça viver sem querer partir
Manifestação da mente divina
são os seus lindos olhos, menina
Menina, você me tira a paz,
me tira o sono, me tira a sorte
É um agouro, mas prefiro a morte
do que perder você
Menina, me ame, me mime,
me chame pelo nome
e não me abandone
Assim me fará sorrir
e chegar sem querer partir
Viver sem querer partir
Mario Sergio
são os seus lindos olhos, menina
Menina, você me tira a paz,
me tira o sono, me tira a sorte
É um agouro, mas prefiro a morte
do que perder você
Menina, me ame, me mime,
me chame pelo nome
e não me abandone
Assim me fará sorrir
e chegar sem querer partir
Viver sem querer partir
Mario Sergio
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O anjo e a missão
O anjo branco vive luminoso, é tão lindo, é tão formoso
As asas dele são bálsamos de alegrias,
encobrem as frias noites,
revelam os quentes dias
Cada um nasce com um anjo assim,
seja bom, seja ruim
Cada um nasce com uma missão:
amar a si e ao irmão
Amar a si e ao irmão
de corpo, mente e coração
Mario Sergio
As asas dele são bálsamos de alegrias,
encobrem as frias noites,
revelam os quentes dias
Cada um nasce com um anjo assim,
seja bom, seja ruim
Cada um nasce com uma missão:
amar a si e ao irmão
Amar a si e ao irmão
de corpo, mente e coração
Mario Sergio
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Encanto da Natureza
Sol, Lua, céu, nuvens, estrelas...
a imensidão do Universo nesse lindo olhar
Encanto da Natureza,
dos deuses tem a beleza,
como não me apaixonar?
Me apaixono e me abandono,
estraçalho plano a plano,
só quero você, uma praia e o mar
Mario Sergio
a imensidão do Universo nesse lindo olhar
Encanto da Natureza,
dos deuses tem a beleza,
como não me apaixonar?
Me apaixono e me abandono,
estraçalho plano a plano,
só quero você, uma praia e o mar
Mario Sergio
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Menino, menino, menino
Lava a cara, menino!
Lava o rosto, menino!
Lava a face, menino!
Quanto desatino
por essa menina!
Ela é tão tola, nem imagina
que um coração juvenil por ela suspira
Suspira... suspira... suspira...
Mario Sergio
Lava o rosto, menino!
Lava a face, menino!
Quanto desatino
por essa menina!
Ela é tão tola, nem imagina
que um coração juvenil por ela suspira
Suspira... suspira... suspira...
Mario Sergio
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Cadê você?
Você que não conheço,
que lembro, que relembro, que esqueço
onde está?
Estou aqui, amor, espero a sua voz, o seu olhar
Vem comigo viajar nas paragens recônditas desse luar
Sem o seu sorriso, sem o seu sorriso, a vida é tão triste...
Desiste... não desiste... insiste... não insiste...
Mario Sergio
que lembro, que relembro, que esqueço
onde está?
Estou aqui, amor, espero a sua voz, o seu olhar
Vem comigo viajar nas paragens recônditas desse luar
Sem o seu sorriso, sem o seu sorriso, a vida é tão triste...
Desiste... não desiste... insiste... não insiste...
Mario Sergio
domingo, 31 de outubro de 2010
Amor em Demasia
Um brilho de dor
Vejo em teus olhos, minha flor
Foi algo que te fiz?
Se foi, perdoa este infeliz...
...Que tropeça nas palavras
A procura do que te agrada...
Que só faz te proteger
Para não te ver sofrer...
Minha flor, te canto uma poesia
Que reflete a noite e o dia
Só para te ver sorrir,
Para te não ver partir...
E assim passo os meus dias...
Incansável, incessante
A procura da tua felicidade...
Protegendo os teus instantes
Mavie Louzada e Mario Sergio
Vejo em teus olhos, minha flor
Foi algo que te fiz?
Se foi, perdoa este infeliz...
...Que tropeça nas palavras
A procura do que te agrada...
Que só faz te proteger
Para não te ver sofrer...
Minha flor, te canto uma poesia
Que reflete a noite e o dia
Só para te ver sorrir,
Para te não ver partir...
E assim passo os meus dias...
Incansável, incessante
A procura da tua felicidade...
Protegendo os teus instantes
Mavie Louzada e Mario Sergio
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Verdade Vivida
Qual é a sua verdade?
Veracidade vivida?
Será que um beco sem saída
por falta de alternativa?
Será que tu choras
quando deverias sorrir?
Se esqueces das horas
em que deverias partir?
Insistindo em ficar ocioso,
parado,
esperando sentado
as respostas da vida...?
Achas que assim agindo
poderás triunfar?
Vives fugindo,
mas deves sempre lutar!
Procures sempre a verdade
dentro e fora de ti
Agindo com sinceridade,
conseguirás da vida sorrir!
Mavie Louzada e Mario Sergio
Veracidade vivida?
Será que um beco sem saída
por falta de alternativa?
Será que tu choras
quando deverias sorrir?
Se esqueces das horas
em que deverias partir?
Insistindo em ficar ocioso,
parado,
esperando sentado
as respostas da vida...?
Achas que assim agindo
poderás triunfar?
Vives fugindo,
mas deves sempre lutar!
Procures sempre a verdade
dentro e fora de ti
Agindo com sinceridade,
conseguirás da vida sorrir!
Mavie Louzada e Mario Sergio
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Caramba, carambola!
Caramba, carambola!
uma muamba numa sacola
me mandou pra uma cana,
pra uma gaiola!
Caramba, carambola!
cadê a menina dos olhos de bola
que me fazia sorrir nas noites de outrora?
Oh, menina! venha logo aqui!
Quero um beijo, um abraço e um sorriso de ti!
Nessa maldita gaiola, só você faz feliz
este bobo, este tolo, este pobre infeliz
Mario Sergio
uma muamba numa sacola
me mandou pra uma cana,
pra uma gaiola!
Caramba, carambola!
cadê a menina dos olhos de bola
que me fazia sorrir nas noites de outrora?
Oh, menina! venha logo aqui!
Quero um beijo, um abraço e um sorriso de ti!
Nessa maldita gaiola, só você faz feliz
este bobo, este tolo, este pobre infeliz
Mario Sergio
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Aquele Outro lugar
Navegar nas ondas do bravo Mar
é o que eu quero, quero sem hesitar
Talvez seja tolo, talvez tenha dolo,
mas viajar nas belezas daquele Outro lugar
encanta a minha alma, me faz sonhar
Venham comigo os que querem abrigo
do mundo frio e sombrio,
do mundo triste e vazio
Venham comigo, que eu vou lhes mostrar
as belezas secretas daquele Outro lugar
Mario Sergio
é o que eu quero, quero sem hesitar
Talvez seja tolo, talvez tenha dolo,
mas viajar nas belezas daquele Outro lugar
encanta a minha alma, me faz sonhar
Venham comigo os que querem abrigo
do mundo frio e sombrio,
do mundo triste e vazio
Venham comigo, que eu vou lhes mostrar
as belezas secretas daquele Outro lugar
Mario Sergio
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A máxima
"É melhor morrer tentando do que viver sem tentar"
"É melhor morrer tentando do que viver sem tentar",
trago essa máxima estampada na fronte
Talvez seja ela que me mantém de pé
Talvez seja ela que me mantém a fé
A máxima dos máximos vivos
Dos que temem o temor
Dos que sorriem na dor
A máxima dos máximos vivos
Mario Sergio
"É melhor morrer tentando do que viver sem tentar",
trago essa máxima estampada na fronte
Talvez seja ela que me mantém de pé
Talvez seja ela que me mantém a fé
A máxima dos máximos vivos
Dos que temem o temor
Dos que sorriem na dor
A máxima dos máximos vivos
Mario Sergio
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Somos ossos de vidro
Somos ossos de vidro
Somos almas de aço
Tantas vezes batidos
Tantas vezes quebrados
Tantas vezes caídos
Tantas vezes pisados
Mas sempre reerguidos
Mas sempre levantados
Nós nunca desistimos
Nós nunca não sorrimos
Somos ossos de vidro
Somos almas de aço
Mario Sergio
Somos almas de aço
Tantas vezes batidos
Tantas vezes quebrados
Tantas vezes caídos
Tantas vezes pisados
Mas sempre reerguidos
Mas sempre levantados
Nós nunca desistimos
Nós nunca não sorrimos
Somos ossos de vidro
Somos almas de aço
Mario Sergio
sábado, 11 de setembro de 2010
Amanhã já não sou
Hoje sou eu,
amanhã já não sou
Hoje sou meu,
amanhã já não sou
Amanhã já não sou,
amanhã já não sou
Me perco
quando me acho
Me acho
quando me perco
Me esqueço
e me lembro,
me lembro
e me esqueço
do que já tive
e do que já estive,
do que já estive
e do que já tive
Sem certidão
e sem endereço,
sem endereço
e sem certidão
Hoje sou eu,
amanhã já não sou
Mario Sergio
amanhã já não sou
Hoje sou meu,
amanhã já não sou
Amanhã já não sou,
amanhã já não sou
Me perco
quando me acho
Me acho
quando me perco
Me esqueço
e me lembro,
me lembro
e me esqueço
do que já tive
e do que já estive,
do que já estive
e do que já tive
Sem certidão
e sem endereço,
sem endereço
e sem certidão
Hoje sou eu,
amanhã já não sou
Mario Sergio
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Ir, vou
Livre ser não sou,
Livre ser é ser solto,
Livre ser é ir, vou,
Livre ser é colibri,
Livre ser é beija-flor
Mario Sergio
Livre ser é ser solto,
Livre ser é ir, vou,
Livre ser é colibri,
Livre ser é beija-flor
Mario Sergio
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Dona Razão
Os devaneios de um moleque
pouco agradam a Dona Razão,
velha feia e mal-amada,
criatura sem coração
Nas entranhas mais afastadas
de uma mente em ebulição,
ouvem-se vozes abafadas,
só pode ser a tal Razão
Em tudo se mete,
em tudo tem opinião
Não é Bete nem Odete,
é a chata da Dona Razão!
Mario Sergio
pouco agradam a Dona Razão,
velha feia e mal-amada,
criatura sem coração
Nas entranhas mais afastadas
de uma mente em ebulição,
ouvem-se vozes abafadas,
só pode ser a tal Razão
Em tudo se mete,
em tudo tem opinião
Não é Bete nem Odete,
é a chata da Dona Razão!
Mario Sergio
terça-feira, 7 de setembro de 2010
A realeza celeste
Sol, astro rei, acorde-me do meu profundo sono,
erga-me em um reluzente trono
e faça-me ver quem é o meu verdadeiro dono
Lua, rainha das noites, deixe-me só com os meus pensamentos,
mas não deixe-me transformá-los em tormentos
nem viver a vida em tantos lamentos
Por fim, peço as estrelas, as princesas celestes, que levem-me a viajar
nas belezas secretas daquele Outro lugar
e que, com isso, tornem-me mais próximo Daquele que se põe a Criar
Mario Sergio
erga-me em um reluzente trono
e faça-me ver quem é o meu verdadeiro dono
Lua, rainha das noites, deixe-me só com os meus pensamentos,
mas não deixe-me transformá-los em tormentos
nem viver a vida em tantos lamentos
Por fim, peço as estrelas, as princesas celestes, que levem-me a viajar
nas belezas secretas daquele Outro lugar
e que, com isso, tornem-me mais próximo Daquele que se põe a Criar
Mario Sergio
sábado, 4 de setembro de 2010
Eu busco
Eu busco, na morte, a certeza da Vida.
Eu vejo, no céu, o brilho do luar.
Será que, no mundo, há mesmo uma partida?
Será que a Esperança pode definhar?
Tantos questionamentos faço a mim mesmo.
Eu não creio que tudo foi criado a esmo.
Tanta fé perdida, pisada, jogada.
Eu não desisto de sair da Cilada.
Se existe algo além do que eu posso sentir,
então me digam para que eu possa ouvir.
Quero uma coisa mais do que outra qualquer:
sentir que um ser Supremo bem a mim quer.
Mario Sergio
Eu vejo, no céu, o brilho do luar.
Será que, no mundo, há mesmo uma partida?
Será que a Esperança pode definhar?
Tantos questionamentos faço a mim mesmo.
Eu não creio que tudo foi criado a esmo.
Tanta fé perdida, pisada, jogada.
Eu não desisto de sair da Cilada.
Se existe algo além do que eu posso sentir,
então me digam para que eu possa ouvir.
Quero uma coisa mais do que outra qualquer:
sentir que um ser Supremo bem a mim quer.
Mario Sergio
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
No mundo
O que no mundo falta
para a vida ser mais doce?
A solidariedade em alta
e a alegria em cada face.
O que no mundo impede
que o homem seja livre?
O consumismo que o embebe
e a impossibilidade que ele migre.
O que no mundo torna
o homem tão frio?
A vaidade que o adorna
e a não vontade de seguir o Rio.
O mundo é mesmo tão dificultoso?
Ou é o homem muito revoltoso?
Mario Sergio
para a vida ser mais doce?
A solidariedade em alta
e a alegria em cada face.
O que no mundo impede
que o homem seja livre?
O consumismo que o embebe
e a impossibilidade que ele migre.
O que no mundo torna
o homem tão frio?
A vaidade que o adorna
e a não vontade de seguir o Rio.
O mundo é mesmo tão dificultoso?
Ou é o homem muito revoltoso?
Mario Sergio
sábado, 28 de agosto de 2010
Entre sorrisos de aço
Esta dor escondida entre sorrisos de aço
me faz tanto mal, me dá um cansaço
sem igual, sem final. Cadê da história a moral?
Cadê da história a moral?
Cadê da história a moral?
Há uma moral para essa história afinal?
Mario Sergio
me faz tanto mal, me dá um cansaço
sem igual, sem final. Cadê da história a moral?
Cadê da história a moral?
Cadê da história a moral?
Há uma moral para essa história afinal?
Mario Sergio
sábado, 21 de agosto de 2010
Um anjo caído pode...?
Um anjo caído
pode ser redimido?
Um anjo caído
pode ser revivido?
Pode ou não pode?
Explode ou não explode
em uma raiva, em um ódio enorme?
Mario Sergio
pode ser redimido?
Um anjo caído
pode ser revivido?
Pode ou não pode?
Explode ou não explode
em uma raiva, em um ódio enorme?
Mario Sergio
domingo, 15 de agosto de 2010
Que moça danada!
Sete estrelas hão de brilhar
quando a danada da moça passar
Quando a danada da moça piscar,
sete homens hão de enfartar
Sete rios hão de transbordar
quando a danada da moça chorar
Quando a danada da moça me amar,
irei rasgar sete céus para ela beijar
Mario Sergio
quando a danada da moça passar
Quando a danada da moça piscar,
sete homens hão de enfartar
Sete rios hão de transbordar
quando a danada da moça chorar
Quando a danada da moça me amar,
irei rasgar sete céus para ela beijar
Mario Sergio
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Alma corredora
A alma que hoje grita,
geme, chora,
que se vê aflita,
que não vê a hora
do fim do momento ruim,
do começo da aurora,
amanhã gritará de alegria,
gargalhará todo dia,
sorrirá paz, harmonia
A alma sem estrada, sem caminho,
sem uma casa, sem um ninho
será acolhida pelos braços divinos,
será recebida pelos irmãos pequeninos
como se fosse a abelha do mel prometido,
como se fosse a centelha do brilho querido
Essa alma é o eterno corredor
da corrida de ódio, da corrida de amor,
da corrida de perdão, da corrida de rancor,
da corrida de prazer, da corrida de dor
Mario Sergio
geme, chora,
que se vê aflita,
que não vê a hora
do fim do momento ruim,
do começo da aurora,
amanhã gritará de alegria,
gargalhará todo dia,
sorrirá paz, harmonia
A alma sem estrada, sem caminho,
sem uma casa, sem um ninho
será acolhida pelos braços divinos,
será recebida pelos irmãos pequeninos
como se fosse a abelha do mel prometido,
como se fosse a centelha do brilho querido
Essa alma é o eterno corredor
da corrida de ódio, da corrida de amor,
da corrida de perdão, da corrida de rancor,
da corrida de prazer, da corrida de dor
Mario Sergio
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Estrela
Uma estrela me brilhou
Depois de tanto esperar,
uma estrela decidiu brilhar
Uma estrela me chamou
Depois de tanto esperar,
uma estrela decidiu chamar
Que essa estrela não me abandone
Que essa estrela não me esqueça
Que essa estrela sempre apareça
Que essa estrela sempre apaixone
Mario Sergio
Depois de tanto esperar,
uma estrela decidiu brilhar
Uma estrela me chamou
Depois de tanto esperar,
uma estrela decidiu chamar
Que essa estrela não me abandone
Que essa estrela não me esqueça
Que essa estrela sempre apareça
Que essa estrela sempre apaixone
Mario Sergio
domingo, 1 de agosto de 2010
Me perdoa
Me perdoa por favor,
sou só um pobre pecador
querendo aprender o amor
Me perdoa, meu Senhor,
pelo pensamento não pensado,
pelo verbo vazio, frio, sombrio,
pelo gesto desequilibrado
O caminho é longo, eu sei
Mil vezes errei, eu sei
Mas se peço perdão,
peço de coração,
quero ser purificado,
quero ser iluminado
Mario Sergio
sou só um pobre pecador
querendo aprender o amor
Me perdoa, meu Senhor,
pelo pensamento não pensado,
pelo verbo vazio, frio, sombrio,
pelo gesto desequilibrado
O caminho é longo, eu sei
Mil vezes errei, eu sei
Mas se peço perdão,
peço de coração,
quero ser purificado,
quero ser iluminado
Mario Sergio
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Os anjos do meu lado
Eu quero acordar e ver os anjos do meu lado
Sei que sou culpado pelos erros do passado,
mas, mesmo assim,
eu quero acordar e ver os anjos do meu lado
Andar sozinho nesta terra de celerados
é tão difícil sem motivos bem pautados,
é tão ruim
sem amigos devotados
Por isso, quando a vida me pesar,
vou a Deus me humilhar,
vou a Deus me ajoelhar,
então vou exclamar:
"Oh, meu Pai! eu quero os anjos do meu lado!"
Mario Sergio
Sei que sou culpado pelos erros do passado,
mas, mesmo assim,
eu quero acordar e ver os anjos do meu lado
Andar sozinho nesta terra de celerados
é tão difícil sem motivos bem pautados,
é tão ruim
sem amigos devotados
Por isso, quando a vida me pesar,
vou a Deus me humilhar,
vou a Deus me ajoelhar,
então vou exclamar:
"Oh, meu Pai! eu quero os anjos do meu lado!"
Mario Sergio
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Fascínio
Bela menina, que
boca pequenina!
Moça mulher que
co’lhar me fascina.
Tímida flor que
co’um gesto extermina.
Deste-me a tua alma, cuja
confiança espero.
Quero o teu corpo, cuja
beleza venero.
Largue o passado, cuja
lembrança não quero.
És amada por mim.
Assim és adorada.
Se a minh’alma é ruim,
a tua é santificada.
Mario Sergio
boca pequenina!
Moça mulher que
co’lhar me fascina.
Tímida flor que
co’um gesto extermina.
Deste-me a tua alma, cuja
confiança espero.
Quero o teu corpo, cuja
beleza venero.
Largue o passado, cuja
lembrança não quero.
És amada por mim.
Assim és adorada.
Se a minh’alma é ruim,
a tua é santificada.
Mario Sergio
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O Caminho do Guerreiro
O guerreiro não chora,
O guerreiro não geme
Nas batalhas, devora,
Na guerra, nunca treme
O guerreiro se cobra,
O guerreiro se prende
Não desiste da obra
Quando a luta não rende
O guerreiro sorri,
O Sol nasce ali e aqui
Mario Sergio
O guerreiro não geme
Nas batalhas, devora,
Na guerra, nunca treme
O guerreiro se cobra,
O guerreiro se prende
Não desiste da obra
Quando a luta não rende
O guerreiro sorri,
O Sol nasce ali e aqui
Mario Sergio
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Lembre-se de mim
Lembre-se de mim
quando sentir algo bem ruim
Quando o sol brilhar assim meio sem graça,
lembre-se da alma palhaça
que já te arrancou tantas risadas,
algumas altas e desengonçadas,
outras baixas e bem notadas
Lembre-se de mim e sorria um pouquinho,
porque isso é mais do que um tesouro,
é um bom agouro de um belo passarinho
Mario Sergio
quando sentir algo bem ruim
Quando o sol brilhar assim meio sem graça,
lembre-se da alma palhaça
que já te arrancou tantas risadas,
algumas altas e desengonçadas,
outras baixas e bem notadas
Lembre-se de mim e sorria um pouquinho,
porque isso é mais do que um tesouro,
é um bom agouro de um belo passarinho
Mario Sergio
terça-feira, 13 de julho de 2010
Menino, por que choras?
Menino, por que choras?
Por que que tu reclamas?
Se as lágrimas dessas horas,
Sossegassem quem mais amas...
Menino, por que clamas?
Por que que tu imploras?
Nunca teve mucamas!
Mais choras, mais pioras!
Menino teimoso és.
Esqueceste o passado?
Limpe logo os teus pés.
Não estás a algo atado.
Arranje algumas fés.
E ande com mais cuidado.
Mario Sergio
Por que que tu reclamas?
Se as lágrimas dessas horas,
Sossegassem quem mais amas...
Menino, por que clamas?
Por que que tu imploras?
Nunca teve mucamas!
Mais choras, mais pioras!
Menino teimoso és.
Esqueceste o passado?
Limpe logo os teus pés.
Não estás a algo atado.
Arranje algumas fés.
E ande com mais cuidado.
Mario Sergio
sábado, 10 de julho de 2010
Olhos
Os olhos que me deixam triste
são os olhos de alguém que existe
somente no meu mais doce sonho
Não deixo de ser um estranho
por querer perder
a mulher que tem o poder
de produzir um doce sonho
Mas o olhar castanho
me atormenta
Quem é que agüenta
querer e não ter?
Eu não. Prefiro morrer
Mario Sergio
são os olhos de alguém que existe
somente no meu mais doce sonho
Não deixo de ser um estranho
por querer perder
a mulher que tem o poder
de produzir um doce sonho
Mas o olhar castanho
me atormenta
Quem é que agüenta
querer e não ter?
Eu não. Prefiro morrer
Mario Sergio
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Passarinheiro
O pobre pássaro engaiolado
foi pelo passarinheiro aprisionado
em uma gaiola de vidro fraco mas reforçado
pagando pelo erro de voar baixo tão descuidado
Quanto mais tal ave tenta se libertar,
mais se fere, mais se prende,
só pode chorar
Quanto mais tal ave deseja a gaiola quebrar,
mais se fere, mais se prende,
só pode chorar
O tal passarinheiro, sujeito esperto e matreiro,
não se vende por favores ou dinheiro,
não se rende a doutores ou galhofeiros
nem se prende a amores interesseiros
O tal passarinheiro só irá a ave soltar
quando ela aprender direito a voar
com suas asas exalando aromas doces no ar,
quando ela aprender direito a voar
seguindo a verdade, sem nunca hesitar
Mario Sergio
foi pelo passarinheiro aprisionado
em uma gaiola de vidro fraco mas reforçado
pagando pelo erro de voar baixo tão descuidado
Quanto mais tal ave tenta se libertar,
mais se fere, mais se prende,
só pode chorar
Quanto mais tal ave deseja a gaiola quebrar,
mais se fere, mais se prende,
só pode chorar
O tal passarinheiro, sujeito esperto e matreiro,
não se vende por favores ou dinheiro,
não se rende a doutores ou galhofeiros
nem se prende a amores interesseiros
O tal passarinheiro só irá a ave soltar
quando ela aprender direito a voar
com suas asas exalando aromas doces no ar,
quando ela aprender direito a voar
seguindo a verdade, sem nunca hesitar
Mario Sergio
terça-feira, 29 de junho de 2010
Os trapos humanos
Mortos existem aos montes
nas frias calçadas,
nas fontes salgadas
e sob as tristes pontes
São trapos humanos
Não têm sonhos, pesadelos
Não têm alegrias, nem zelos
Vivem como cães; sem planos
Quem por eles zela?
Quem por eles chora?
Quem a eles dá bola?
Quem a eles viera?
Mario Sergio
nas frias calçadas,
nas fontes salgadas
e sob as tristes pontes
São trapos humanos
Não têm sonhos, pesadelos
Não têm alegrias, nem zelos
Vivem como cães; sem planos
Quem por eles zela?
Quem por eles chora?
Quem a eles dá bola?
Quem a eles viera?
Mario Sergio
domingo, 27 de junho de 2010
Bolhas de sabão
Os sonhos são feitos do quê?
Arroz, feijão, bife e purê?
Não, não, não!
Os sonhos são feitos de bolhas de sabão,
que estouram assim que tocam no chão,
que estouram assim que tocam na mão.
Mas como uma criança quero com as bolhas brincar.
Elas são como folhas, dançam e giram no ar
encantando jovens e velhos quando estão a brilhar,
encantando até a mim, que não sou de sonhar!
Mario Sergio
Arroz, feijão, bife e purê?
Não, não, não!
Os sonhos são feitos de bolhas de sabão,
que estouram assim que tocam no chão,
que estouram assim que tocam na mão.
Mas como uma criança quero com as bolhas brincar.
Elas são como folhas, dançam e giram no ar
encantando jovens e velhos quando estão a brilhar,
encantando até a mim, que não sou de sonhar!
Mario Sergio
Anjos
Dormindo todos somos anjos
De crianças a marmanjos,
todos somos anjos
De dia, uns sujeitos de almas frias
De noite, uns anjos sem agonias
Quem diria que a paz se instalaria
nos sujeitos de almas frias?
Dormindo todos somos anjos
De crianças a marmanjos,
todos somos anjos
Mario Sergio
De crianças a marmanjos,
todos somos anjos
De dia, uns sujeitos de almas frias
De noite, uns anjos sem agonias
Quem diria que a paz se instalaria
nos sujeitos de almas frias?
Dormindo todos somos anjos
De crianças a marmanjos,
todos somos anjos
Mario Sergio
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