quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Marfim e fim!

No deserto, eu afundo na areia,
Coberto por pensamentos áridos,
Aberto a novos ares
Ares ausentes na imensidão
Na imensidão do vazio marfim

O calor sufocante age na alma,
Usurpa de meu senso sua essência
Quero sentir o frescor de seu ser,
Beber da água vivificante de sua boca,
Mergulhar no oceano de seus pensamentos

Não estou certo do que vejo,
Temo ser uma miragem
Esta luz que ofusca o sol
É o ouro de sua pele

Esta sílica de seus olhos
petrifica meu coração,
Que vítreo e cortante
Não se cansa de partir

Mario Sergio e Antero Pereira

2 comentários: