terça-feira, 22 de maio de 2012

Nem tão assim

As folhas vão caindo uma por uma
E a minha árvore se torna cada vez menos cheia de vida
Os galhos vão secando e ficando cada vez mais retorcidos
E o último suspiro parece que já foi dado há muito tempo

Apesar de toda essa desolação, as sementes que caíram
São levadas pelo vento, pela chuva, pelo correr das águas
E trazem a esperança de que novas árvores possam nascer, crescer
E reproduzirem-se a partir de mim, árvore já não tão árvore assim

Mario Sergio

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