domingo, 24 de março de 2013

Que vida!

E ele ia por ali e por aqui
Às vezes, sorria pra um pombo
Até cumprimentava um faquir
Não era algo corriqueiro. Inabitual

Dentro da sua mente, ele comandava
Capitão de uma frota estelar, de um navio mercante
Dono de um edifício à beira-mar
Verdadeiramente o tal

Mas acordava (nem tinha dormido), notava quão necessitado...
Necessitado vivia. Faltava amor, faltava esperança e a fé...
A fé já não ardia como deveria

Pobre, pobre rapaz. Em busca da paz, perdeu toda a paz
E quem disse que se importava?
De um jeito bizarro, isso até trazia alegria!

Porque essa era a vida. Era a vida! Vibrante, pulsante
Mesmo na melancolia, tristeza, falta de qualquer valia...
Essa era a vida. E que vida!

Mario Sergio

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