E lá vai a lagarta lagarteando entre folhas verdes bem escuras
Se isolou num casulo alvinho a lagartinha feia e solitária
Todos passam e nem notam
E ela permanece lá no casulinho, no aconcheguinho dela
Se abriu colorida, radiante, não é mais feiosa nem desprezada,
Agora é borboleta alada, invejada
Carrega pra lá e pra cá as sementes de vida e vivifica o mundo cinza,
Que por ela já não é tão cinza, agora é verde, vermelho, amarelo, azul
E tantas cores que não entram numa lista,
Como essas de mercado ou loja de materiais de construção
Mario Sergio
Nenhum comentário:
Postar um comentário