segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sopre, vento

É o vento que sopra quando quer
Que me põe a dedilhar as cordas do verso
E tecer estrofes aos tropeços

São poemetos meio assim e acolá
Que parecem mais crianças deitadas em berços
Pedindo leite ou reclamando por terem feito caquinha

A cada linha travo e me escancaro nas entrelinhas
Mas quem sabe ler a alma minha se enche de alegria
Pois há mistérios que eu ponho em cada estrofe e cada verso

Decifre-os se quiser, não tenha medo, não vou devorar ninguém
Vive algo de esfinge pacífica e desenho artístico
No meu coração quase poético, não de comedor de almas

Mario Sergio

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